

Desde sempre o falo possui um nivel de protagonismo em correspondência com os desenvolvimentos religiosos e culturais. A apologia é uma constante desde as é pocas mais remotas. É uma clara expressão de factores culturais e económicos do homem sobre a mulher, contudo é bom destacar a existência de algumas culturas e religiões ditas pagãs, em que as divindades femininas gozavam tanto do sexo como as masculinas.Como por exemplo na civilização grega, na India e claro no Egipto.
Esta "fome" de sensualidade e de algumas respostas eróticas e sexuais do outro encontraram rapidamente o seu reflexo na arte.Contudo esta penetração na arte e no mundo da arte, combateu a religião, a politica, e sofreu diversas concepções e definições.
Hoje as modernas tecnologias informáticas abrem novas possibilidades às imagens eróticas.Como o próprio conceito e mundo de arte que permanece cada vez mais em mutação. Desde a perda da "aura" de Benjanmim, as teorias da arte abafadas ou exaltadas tais como de Dickies, as questões pragamáticas de Danto,o pensamneto de Deleuze, Faucault, Baudrillard, ou mesmo criticas como a de Rousaulind Krauss, etc...
Segue-se inovando na arte contemporânea apesar do dominio nos circuitos de produção simbólica internacional de uma arte mais experimental e conceptual.
A cultura do olhar para o humano, que é uma enorme parábola desde que o corpo era o epicentro de todas as reflexões da arte, seguirá considerando-o como a metáfora do universo. Provavelmente estamos numa época de confirmação de todos os poderes do corpo.
Artistas como Nazareth Pacheco, Julião Sarmento, Orlan, Cindy sherman, Flanagan, Cronemberg, Greenway, Mapplethorp, Christo, Annie Sprinkle, Ballard, Sade, Bataille e muitos outros são mostra disso...
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