Fantasias na cultura e na arte...e por aí!!!

14/11/06

Depois de ler alguns textos e livros escritos por Sade, tal como Justine, Filosofia na ALcofa, ou mesmo alguns excertos das suas cartas enquanto esteve exilado ( tempo demasiado para um homem que se limitou a explorar o seu intimo), conheci uma personagem que se alimentava de carne humana. Sade colocou este homem em pé de igualdade com qualquer animal carnívoro, deixando de haver qualquer diferença entre os homens e os animais e as acções deixam de ter qualquer substância moral. Segundo este profanar a natureza é honrá-la. E não será?
Ele imagina a matéria como um movimento contraditório, em expansão e contracção incessantes. A natureza destrói-se a si mesma, ao se destruir cria-se. Deixa de haver distinção entre criação e destruição. Prazer e dor são nomes tão enganosos como quaisquer outros. O prazer passa a ser dor e a dor, prazer.
O homem cria a sua própria realidade, ele não é realidade. A consciência radical do corpo é a afirmação da vida. Transcender os próprios limites da vida é pura libertinagem. A libertinagem é a busca de um mais além das sensações, a insensibilidade aperfeiçoa; é a ferramenta da destruição...
Fico por aqui..,

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